Enfim chegou o momento de contar minha história e mostrar como tive
conhecimento da fé, de Jesus Cristo e das coisas relacionadas a Deus.
Todos contam sua história de como se converteram e outros de como se
desconverteram; por isso achei por bem e necessário contar aqui minha
história para os leitores saberem como tudo aconteceu. Estarei fazendo uma
série de artigos para que tudo possa ser contado em detalhes e você possa
acompanhar como ocorreu de fato minha conversão ao Cristo do cristianismo
e porque até hoje permaneço nesse Caminho maravilhoso da fé e das ricas
bençãos de Deus.
Esse artigo visa também mostrar que Deus não é somente um ser transcendente que não se relaciona com sua criação e não se manifesta de seu ambiente espiritual para nossas vidas que estão em um plano material. Pelo contrário, Ele se manifestou a muitas vidas desde o princípio; se fez carne por meio de Jesus, homem e hoje habita naqueles que nEle crêem por seu Espírito Santo. A Ele seja dada a glória para todo o sempre!
Quem era eu?
Eu fui filho de uma relação extra conjugal e corri risco de ser abortado por
ser um filho de outra relação. Sou filho único de um pai que não me criou e
morreu ausente de mim no vício do alcoolismo. Fui criado sob tutela da minha
mãe e de um padastro.Esse artigo visa também mostrar que Deus não é somente um ser transcendente que não se relaciona com sua criação e não se manifesta de seu ambiente espiritual para nossas vidas que estão em um plano material. Pelo contrário, Ele se manifestou a muitas vidas desde o princípio; se fez carne por meio de Jesus, homem e hoje habita naqueles que nEle crêem por seu Espírito Santo. A Ele seja dada a glória para todo o sempre!
Deus impactou minha vida pra valer e por completo de um modo que a sociedade notou a mudança! Imagem: Arquivo Pessoal |
Quem era eu?
Minha vida desde a infância era muito sofrida; já que minha mãe também era alcoólatra e meus irmãos mais velhos eram entregues às drogas. Por vezes haviam atritos em minha família entre meus irmãos e meu padastro, porque eramos em 5 e excetuando meus irmãos mais novos, cada um era filho de um pai.
Isso sempre acabava gerando problemas entre meus irmãos mais velhos e meu padastro atual. Sempre pelo que soube na época, minha mãe sempre sofria por seu modo de viver desregrado e liberal. As vezes, eu e meus irmãos tivemos que ficar em mãos de outras pessoas que cuidavam de nós quando ela tinha que trabalhar nas roças por aí.
Sou de origem da pobreza e depois que meu padastro morreu a coisa ficou ainda mais complicada. Meus irmãos mais velhos dificilmente ajudavam minha mãe e chegando meus dias, tive que conhecer o mundo do sol ardente e das muitas lavouras, trabalhando em cana-de-açúcar, laranja, algodão, tomate, feijão, amendoim e capinamento.
Eu não gostava nem um pouco dessa vida de sofrimento, mas as condições não deixavam outra escolha. Fui me tornando um jovem e minha mão continuava a beber muito as vezes e na época eu estudava e ajudava um pouco no lar.
Onde Deus surgiu em minha vida?
Antes da minha juventude, aos onze anos, eu tive minha primeira experiência com Deus. Na verdade meu irmão mais velho do que eu se converteu à Cristo e servia a Deus fervorosamente na Assembléia de Deus e como isso é sequência na vida de quem segue a Cristo; ele sempre tirava um tempo vago de nossas vidas e nos pregava a Palavra; para mim e meus irmãos mais novos. Nós ouvíamos o que ele nos falava, mas não entendíamos muita coisa. Eu só me lembro que falava muito dos fins dos tempos e do Apocalipse. Ele começou a me levar para a igreja e eu tinha uns 11 anos na época.
Até que num certo culto na casa de algum irmão eu aceitei a Cristo e ele se surpreendeu com meu ato e questionou se eu tinha certeza do que queria. Confirmei e comecei a participar ativamente dos cultos e ia sempre com ele na igreja. Mas por ser ainda um adolescente tinha meus momentos de descontração e sempre saía para brincar com meus amigos de bola e outras brincadeiras na rua de casa.
Meu irmão então me chamava e me reprovava como sendo errado aquilo e que não poderia participar de coisas mundanas. Então ficava mais dentro de casa e como nessa época já traçava alguns desenhos eu já havia aprendido que também não podia desenhar qualquer coisa.
Então eu queria desenhar anjos ou coisa do tipo e lá vinha meu irmão me reprovar novamente. Coloquei em minha cabeça que ser cristão era ser chato, parado e não poder fazer nada. As vezes não estava afim de ir no culto e meu irmão já ficava injuriado com o fato.
Isso tudo foi me dando certa apatia por ser um cristão e então com muita persistência, consegui tirar meu irmão do meu pé, por assim dizer e me senti livre para brincar e fazer o que sempre quis com meus amigos e se divertir!
Continua...
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Testemunhos