Aqui estou com satisfação para contar um pouco mais do porquê me tornei um
cristão e até hoje permaneço nessa caminhada de fé e adorando ao Deus eterno
e bendito para sempre. São mais de 10 anos de jornada e experiências que só
deixam rastros de vitórias e aprendizado na vida. No último artigo contei um
pouco das minhas condições antes de conhecer a Deus e como foi minha
primeira experiência com Deus. Caso queira ler esse artigo,
clique aqui.
Vou continuar a história de onde parei e tentarei resumir sendo o mais claro possível. Mas creio que mais um artigo e já posso concluir esse testemunho tão maravilhoso da minha nova vida.
Fase Complicada
Eu curti muitos anos da minha vida depois que abandonei a igreja. Vivi dos 11 anos até os 20 anos nas curtições da vida, em noitadas nas baladas que só terminavam 4h da manhã e sempre deixava minha mãe sozinha; quando me pedia para não ir.
Isso só lhe dava ainda mais desgosto e motivação para beber, já que meu padastro já havia morrido e somente minha mãe trabalhava em casa. E ela não queria ficar só, mas eu não entendia isso e como nunca fomos criados em um lar estruturado no amor e na comunhão familiar. Isso pouco me importava...
Eu me tornei uma espécie de roqueiro, com gótico, fanqueiro e outros estilos que nem sei dar nomes a eles. Deixei meus cabelos crescerem, me enchi de brincos nas orelhas e minhas roupas eram todas cheias de desenhos diabólicos como caveiras, cemitérios, dragões e serpentes. Coisas que traziam claramente em sua simbologia o reino das trevas em minha vida, ainda que inconscientemente, eu as desenhava.
Passei a conhecer amizades complicadas que me fizeram conhecer os vícios do cigarro, onde fiquei escravizado por 4 anos e também o álcool que por embalo e desgosto por minha mãe beber, acabei caindo nessa desgraça também.
Minha vida era curtir, dançar e curtir. Ajudava minha mãe bem pouco financeiramente e gastava meu dinheiro com ilusões e coisas sem sentido. Minha mãe trabalhava incessantemente e em trabalhos pesados nas lavouras diversificadas.
Me tornei uma pessoa egoísta, injuriosa, orgulhosa e vaidosa. Cheguei a ser um dos melhores dançarinos nesse tempo ganhando muitos prêmios e se destacando nas baladas. Mas isso me atraiu problemas com encrenqueiros da época que criaram raiva de mim e queriam de alguma forma encrencar comigo.
Tivemos alguns atritos leves e num desses quase me espancaram, mas consegui fugi de uma turma de 5 que quase me pegaram numa emboscada. Mas não fiquei acuado em casa e como já treinava capoeira; passei apenas a treinar com uma faca junto aos movimentos.
Estava com uma fúria insana no coração por quebrar meu adversário na capoeira e se seus amigos entrassem, iriam levar facas a esmo, sem me importar no que ia dar. Sinceramente seria matar ou ser morto; estava realmente disposto a sujar minha história com o sangue deles ou morrer.
Nesse período, Deus sempre me cutucava por um panfleto, crente pregando, pregações em um intervalo ouvindo músicas no rádio e outras situações. Mas nessa época, sem nenhum temor ou reverência, eu até mesmo zombei muitas vezes dos cristãos, infamei eles e também fugia dos seus convites.
O mundo deles para mim era quadrado, preto e branco e sem curtição, que era o que mais queria. Lá não tinha músicas para dançar, garotas para se pegar e nem se poderia fazer mais nada, além de ir para a igreja.
Continua...
Vou continuar a história de onde parei e tentarei resumir sendo o mais claro possível. Mas creio que mais um artigo e já posso concluir esse testemunho tão maravilhoso da minha nova vida.
Deus me levantou como superintendente da Escola Dominical na cidade de Valparaíso. Imagem: Arquivo Pessoal |
Fase Complicada
Eu curti muitos anos da minha vida depois que abandonei a igreja. Vivi dos 11 anos até os 20 anos nas curtições da vida, em noitadas nas baladas que só terminavam 4h da manhã e sempre deixava minha mãe sozinha; quando me pedia para não ir.
Isso só lhe dava ainda mais desgosto e motivação para beber, já que meu padastro já havia morrido e somente minha mãe trabalhava em casa. E ela não queria ficar só, mas eu não entendia isso e como nunca fomos criados em um lar estruturado no amor e na comunhão familiar. Isso pouco me importava...
Eu me tornei uma espécie de roqueiro, com gótico, fanqueiro e outros estilos que nem sei dar nomes a eles. Deixei meus cabelos crescerem, me enchi de brincos nas orelhas e minhas roupas eram todas cheias de desenhos diabólicos como caveiras, cemitérios, dragões e serpentes. Coisas que traziam claramente em sua simbologia o reino das trevas em minha vida, ainda que inconscientemente, eu as desenhava.
Passei a conhecer amizades complicadas que me fizeram conhecer os vícios do cigarro, onde fiquei escravizado por 4 anos e também o álcool que por embalo e desgosto por minha mãe beber, acabei caindo nessa desgraça também.
Minha vida era curtir, dançar e curtir. Ajudava minha mãe bem pouco financeiramente e gastava meu dinheiro com ilusões e coisas sem sentido. Minha mãe trabalhava incessantemente e em trabalhos pesados nas lavouras diversificadas.
Me tornei uma pessoa egoísta, injuriosa, orgulhosa e vaidosa. Cheguei a ser um dos melhores dançarinos nesse tempo ganhando muitos prêmios e se destacando nas baladas. Mas isso me atraiu problemas com encrenqueiros da época que criaram raiva de mim e queriam de alguma forma encrencar comigo.
Tivemos alguns atritos leves e num desses quase me espancaram, mas consegui fugi de uma turma de 5 que quase me pegaram numa emboscada. Mas não fiquei acuado em casa e como já treinava capoeira; passei apenas a treinar com uma faca junto aos movimentos.
Estava com uma fúria insana no coração por quebrar meu adversário na capoeira e se seus amigos entrassem, iriam levar facas a esmo, sem me importar no que ia dar. Sinceramente seria matar ou ser morto; estava realmente disposto a sujar minha história com o sangue deles ou morrer.
Nesse período, Deus sempre me cutucava por um panfleto, crente pregando, pregações em um intervalo ouvindo músicas no rádio e outras situações. Mas nessa época, sem nenhum temor ou reverência, eu até mesmo zombei muitas vezes dos cristãos, infamei eles e também fugia dos seus convites.
O mundo deles para mim era quadrado, preto e branco e sem curtição, que era o que mais queria. Lá não tinha músicas para dançar, garotas para se pegar e nem se poderia fazer mais nada, além de ir para a igreja.
Continua...
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Testemunhos