De acordo com a instituição Portas Abertas Brasil, que faz a classificação dos países com maior incidência de perseguição religiosa, a lista leva em conta as hostilidades cometidas contra o indivíduo, a família, a comunidade, a nação e a igreja formada.
Coréia do Norte
O primeiro país da lista, a Coreia do Norte, costuma prender religiosos e forçá-los a trabalhar como escravos. De acordo com a ONG internacional Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos, em tradução livre), as atividades religiosas não existem no país e o governo patrocina grupos religiosos que não desafiem a autoridade local para criar uma ilusão de liberdade religiosa.
O país lidera o ranking há 12 anos
Somália
Os ataques têm tido mais força em países do Oriente Médio e da África, por causa do alto índice de diversidade religiosa e intolerância contra grupos considerados ocidentais ou inferiores.
Na Somália, o grupo militante Al Shabaab, fundamentalista islâmico, ataca membros de outras igrejas e templos.
Segundo a Portas Abertas, os 0,04% de cristãos que existem no país são obrigados a praticar sua fé em segredo. Apesar do país ter maioria islâmica e sunita, os ataques às religiões são praticados por insurgentes fundamentalistas.
Síria
A Síria ocupa o terceiro lugar da lista geral. Em plena guerra civil, que já dura mais de três anos, quase todas as igrejas e mesquitas das cidades afetadas foram derrubadas em bombardeios.
As forças do governo e os rebeldes continuam em ataques constantes que inibem manifestações religiosas e deslocamento de milhares de refugiados. As cidades com maiores índices de liberdade religiosa se tornaram cidades fantasma.
Bagdá e Mosul
Com maioria islâmica, o Iraque adota a religião como base para decisões políticas.
Nas cidades de Bagdá e Mosul, cobram-se taxas de não-muçulmanos para diminuição de fiéis em outras religiões. A região curda, que é considerada semi-autônoma também é perseguida
Suném
Em um efetivo clima de guerra, insurgentes sunitas estão ameaçando a liberdade como um todo. Membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante já mataram centenas de pessoas e deslocaram, segundo a Portas Abertas Brasil, mais de 250 famílias.
O grupo fundamentalista, que é uma dissidência da Al Qaeda, é uma das maiores ameaças porque não costuma hesitar em matar opositores ao ideal islâmico
Afeganistão
No Afeganistão, as religiões consideradas ocidentais são vistas como hostis à cultura local e à sociedade. Hindus, budistas e cristãos são minoria no país de maioria muçulmana.
De acordo com a constituição local, a conversão pode ser considerada apostasia e punida com morte. Em pronunciamento, o embaixador do Afeganistão nos Estados Unidos disse que "o governo só não deseja que os princípios de outras religiões dominem o país".
Arábia Saudita
Em 2010, o Departamento de Estado norte-americano disse que na Arábia Saudita, sexto país no ranking, a liberdade de religião não é reconhecida ou protegida sob lei e que as políticas do governo colocam graves restrições à liberdade religiosa.
Apesar de ter maioria muçulmana, os xiitas da Arábia Saudita sofrem discriminação na educação e na justiça.
Todos os estrangeiros são obrigados a comemorarem as festas do islamismo
Maldivas
De acordo com a Portas Abertas Brasil, a Maldivas ocupa o sétimo lugar no ranking de perseguição religiosa.
Na constituição local, todos os cidadãos devem ser muçulmanos para viverem nas Maldivas. Para as autoridades, a conversão para outras religiões está associada à perda da cidadania.
Paquistão
Apesar de a Constituição paquistanesa estabelecer o Islamismo como religião do Estado, também prevê que minorias religiosas devem ter condições para manterem suas práticas.
Entretanto, a lei da blasfêmia pode levar à morte pessoas que desprezam o Islã e seus profetas. Para acusar alguém de blasfêmia, não é necessário ter provas, apenas uma acusação formal.
No Paquistão, a palavra de um muçulmano vale pela palavra de dois não muçulmanos, o que colabora para que o país fique no oitavo lugar do ranking.
Irã
Em nono lugar, o Irã assegura direitos de liberdade religiosa para cristãos, judeus e zoroastras, apesar de todos eles relatarem perseguição.
No país, é permitido que igrejas ensinem seus credos, porém, são proibidas de fazer isso em persa, língua oficial do país.
Iêmen
No Iêmen, a Constituição declara o islamismo como religião do Estado e a sharia (a lei islâmica) como fonte da legislação.
Todos podem adorar aos seus deuses, porém, o governo proíbe a conversão em massa e de muçulmanos a outras religiões.
Quênia
Apesar de não estar no ranking dos dez países mais perigosos, alguns países têm sofrido constantes ataques, que chamam a atenção da comunidade internacional. O Quênia é um dos principais.
Na última segunda-feira (16/06/14), o grupo islamita somalis shebab reivindicou um ataque em uma cidade litorânea do país, deixando 49 mortos. Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, uma mulher que não quis se identificar afirmou que os militantes entraram na sua casa e perguntaram se eles eram muçulmanos. "Meu marido disse que éramos cristãos, então eles atiraram na cabeça dele", disse a mulher.
Egito
Também na segunda-feira (16/04/15), uma professora cristã foi condenada a seis meses de prisão no Egito por acusar e ofender o Islã.
A lei que vigora no Egito castiga insultos ou falta de respeito ao Islã, ao Cristianismo e ao Judaísmo. A professora, que é cristã copta, já teria pagado multa de cerca de R$ 30 mil (10 mil euros) ao governo.
Na foto, mulheres participam de uma celebração dentro de uma igreja cristã copta.
Sri Lanka
O governo do Sri Lanka impôs toque de recolher em duas cidades depois de confrontos entre budistas e muçulmanos. Duas pessoas morreram e 40 ficaram feridas na ocasião.
De acordo com Ajith Rohana, porta-voz da polícia, os budistas teriam queimado lojas de islâmicos.
Ainda segundo a polícia, o ataque teria sido uma resposta a um espancamento de um monge budista por quatro muçulmanos.
Com a diversidade de religiões no mundo, a intolerância ganha ainda mais forças. A perseguição religiosa fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada na França em 1948. No artigo 18, a lei declara que todo homem é livre para pensar, ter consciência e religião, com liberdade para mudar de religião ou manifestá-la de forma coletiva ou isoladamente.
Porém, apesar de 58 Estados terem ratificado a Declaração, muitos ainda reprimem o direito religioso de seus moradores com penalidades duras, como a pena de morte. Em muitos casos, as pessoas que abandonam a fé adotada pelo país são presas, torturadas e podem perder tudo o que possuem.
Fonte: R7 Notícias
Comentário: Com todas essas informações não dá pra reclamar do Brasil neste sentido, pois temos liberdade até demais e não sabemos valorizar. Existem pessoas que até mesmo abusam de sua liberdade e isso não convém...
Coréia do Norte
O primeiro país da lista, a Coreia do Norte, costuma prender religiosos e forçá-los a trabalhar como escravos. De acordo com a ONG internacional Human Rights Watch (Observatório dos Direitos Humanos, em tradução livre), as atividades religiosas não existem no país e o governo patrocina grupos religiosos que não desafiem a autoridade local para criar uma ilusão de liberdade religiosa.
O país lidera o ranking há 12 anos
Somália
Os ataques têm tido mais força em países do Oriente Médio e da África, por causa do alto índice de diversidade religiosa e intolerância contra grupos considerados ocidentais ou inferiores.
Na Somália, o grupo militante Al Shabaab, fundamentalista islâmico, ataca membros de outras igrejas e templos.
Segundo a Portas Abertas, os 0,04% de cristãos que existem no país são obrigados a praticar sua fé em segredo. Apesar do país ter maioria islâmica e sunita, os ataques às religiões são praticados por insurgentes fundamentalistas.
Síria
A Síria ocupa o terceiro lugar da lista geral. Em plena guerra civil, que já dura mais de três anos, quase todas as igrejas e mesquitas das cidades afetadas foram derrubadas em bombardeios.
As forças do governo e os rebeldes continuam em ataques constantes que inibem manifestações religiosas e deslocamento de milhares de refugiados. As cidades com maiores índices de liberdade religiosa se tornaram cidades fantasma.
Bagdá e Mosul
Com maioria islâmica, o Iraque adota a religião como base para decisões políticas.
Nas cidades de Bagdá e Mosul, cobram-se taxas de não-muçulmanos para diminuição de fiéis em outras religiões. A região curda, que é considerada semi-autônoma também é perseguida
Suném
Em um efetivo clima de guerra, insurgentes sunitas estão ameaçando a liberdade como um todo. Membros do Estado Islâmico do Iraque e do Levante já mataram centenas de pessoas e deslocaram, segundo a Portas Abertas Brasil, mais de 250 famílias.
O grupo fundamentalista, que é uma dissidência da Al Qaeda, é uma das maiores ameaças porque não costuma hesitar em matar opositores ao ideal islâmico
Afeganistão
No Afeganistão, as religiões consideradas ocidentais são vistas como hostis à cultura local e à sociedade. Hindus, budistas e cristãos são minoria no país de maioria muçulmana.
De acordo com a constituição local, a conversão pode ser considerada apostasia e punida com morte. Em pronunciamento, o embaixador do Afeganistão nos Estados Unidos disse que "o governo só não deseja que os princípios de outras religiões dominem o país".
Arábia Saudita
Apesar de ter maioria muçulmana, os xiitas da Arábia Saudita sofrem discriminação na educação e na justiça.
Todos os estrangeiros são obrigados a comemorarem as festas do islamismo
Maldivas
De acordo com a Portas Abertas Brasil, a Maldivas ocupa o sétimo lugar no ranking de perseguição religiosa.
Na constituição local, todos os cidadãos devem ser muçulmanos para viverem nas Maldivas. Para as autoridades, a conversão para outras religiões está associada à perda da cidadania.
Paquistão
Apesar de a Constituição paquistanesa estabelecer o Islamismo como religião do Estado, também prevê que minorias religiosas devem ter condições para manterem suas práticas.
Entretanto, a lei da blasfêmia pode levar à morte pessoas que desprezam o Islã e seus profetas. Para acusar alguém de blasfêmia, não é necessário ter provas, apenas uma acusação formal.
No Paquistão, a palavra de um muçulmano vale pela palavra de dois não muçulmanos, o que colabora para que o país fique no oitavo lugar do ranking.
Irã
Em nono lugar, o Irã assegura direitos de liberdade religiosa para cristãos, judeus e zoroastras, apesar de todos eles relatarem perseguição.
No país, é permitido que igrejas ensinem seus credos, porém, são proibidas de fazer isso em persa, língua oficial do país.
Iêmen
No Iêmen, a Constituição declara o islamismo como religião do Estado e a sharia (a lei islâmica) como fonte da legislação.
Todos podem adorar aos seus deuses, porém, o governo proíbe a conversão em massa e de muçulmanos a outras religiões.
Quênia
Apesar de não estar no ranking dos dez países mais perigosos, alguns países têm sofrido constantes ataques, que chamam a atenção da comunidade internacional. O Quênia é um dos principais.
Na última segunda-feira (16/06/14), o grupo islamita somalis shebab reivindicou um ataque em uma cidade litorânea do país, deixando 49 mortos. Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, uma mulher que não quis se identificar afirmou que os militantes entraram na sua casa e perguntaram se eles eram muçulmanos. "Meu marido disse que éramos cristãos, então eles atiraram na cabeça dele", disse a mulher.
Egito
Também na segunda-feira (16/04/15), uma professora cristã foi condenada a seis meses de prisão no Egito por acusar e ofender o Islã.
A lei que vigora no Egito castiga insultos ou falta de respeito ao Islã, ao Cristianismo e ao Judaísmo. A professora, que é cristã copta, já teria pagado multa de cerca de R$ 30 mil (10 mil euros) ao governo.
Na foto, mulheres participam de uma celebração dentro de uma igreja cristã copta.
Sri Lanka
O governo do Sri Lanka impôs toque de recolher em duas cidades depois de confrontos entre budistas e muçulmanos. Duas pessoas morreram e 40 ficaram feridas na ocasião.
De acordo com Ajith Rohana, porta-voz da polícia, os budistas teriam queimado lojas de islâmicos.
Ainda segundo a polícia, o ataque teria sido uma resposta a um espancamento de um monge budista por quatro muçulmanos.
Com a diversidade de religiões no mundo, a intolerância ganha ainda mais forças. A perseguição religiosa fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada na França em 1948. No artigo 18, a lei declara que todo homem é livre para pensar, ter consciência e religião, com liberdade para mudar de religião ou manifestá-la de forma coletiva ou isoladamente.
Porém, apesar de 58 Estados terem ratificado a Declaração, muitos ainda reprimem o direito religioso de seus moradores com penalidades duras, como a pena de morte. Em muitos casos, as pessoas que abandonam a fé adotada pelo país são presas, torturadas e podem perder tudo o que possuem.
Fonte: R7 Notícias
Comentário: Com todas essas informações não dá pra reclamar do Brasil neste sentido, pois temos liberdade até demais e não sabemos valorizar. Existem pessoas que até mesmo abusam de sua liberdade e isso não convém...
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. João 15:20E você, cristão; morreria como servo de Cristo ou O negaria sob pressão? O que pensa sobre toda essa intolerância? Deixe seu comentário sobre a matéria; compartilhe com outras pessoas e assine as atualizações do blog para receber mais novidades!
Tags:
Notícias