Terra Circular Plana - Porque não vemos o Monte Everest?

Um do argumentos em forma de pergunta dos globalistas é porque não conseguimos ver o Monte Everest do Brasil por exemplo. Mas essa pergunta poderia ser feita de qualquer lugar do mundo; já que a Terra é plana e de onde estivéssemos poderíamos ver o Monte Everest correto? ERRADO! Os erros são sempre os mesmos e basicamente por não conhecerem muito sobre o assunto mas tratá-lo superficialmente! Desconhecendo sobre dimensão do mundo plano; densidade atmosférica; campo de visão limitado e elevação territorial; criam uma pergunta dessas sem sentido para os que já conhecem bem sobre o assunto. Já respondi que a Terra não é chata e pequena como uma moeda; ela é plana não sendo uma esfera e com dimensão enorme em seu raio; possuindo toda sorte de alterações em solo como no caso do Mar Morto abaixo do nível do mar e o Everest acima do nível do mar. Sendo assim existem muitos fatos que nos impedem de ver sequer o pico do Monte Everest. Vamos falar mais uma pouco sobre este assunto, mas temos outro artigo sobre:

Monte Everest no Nepal
Porque será que não podemos ver o Monte Everest do Brasil e lugares distantes? Curvatura? Imagem: Vix


Densidade Atmosférica como Limitação

Porque não conseguimos enxergar o Monte Everest do Brasil com um telescópio, mesmo observando do ponto mais alto do Brasil? Já falamos bastante sobre perspectiva e como as coisas são distantes na nossa frente entram em convergência com o ponto de fuga no horizonte, assim criando o limite da nossa visão humana. Isso explica porque objetos parecem sumir abaixo da suposta curvatura do globo mas isso é apenas parte da resposta, a outra é por causa de densidade atmosférica. Não podemos enxergar oxigênio porque é um gás transparente e também porque as partículas em condições normais estão bem dispersas ao nosso redor. Mas quanto mais longe estamos olhando, é preciso olhar através de mais partículas até o ponto que não podemos mais enxergar por causa da quantidade de partículas à nossa frente até o objeto sendo observado.

Um exemplo micro disso é neblina. As partículas estão próximas uma das outras então não conseguimos enxergar muito longe através da neblina. Quando a neblina dissipa, as partículas se dispersam e então podemos enxergar mais longe. Então, não importa a potência de um telescópio, ele não vai enxergar através da densidade atmosférica daqui até o Monte Everest, além de outros fatores como poluição. Quando vemos balões de altitude à 36km do solo (https://youtu.be/ruf9N6QYcS8), é preciso considerar o limite de visão criado pela lei de perspectiva (porque o horizonte estará na linha de visão então as mesmas regras se aplicam como ao nível do mar), e também é preciso considerar o grau da densidade atmosférica do balão até a linha do horizonte. Somando esses 2 fatores, um balão de altitude dificilmente poderá observar algo fora da própria cidade e muito menos em outro continente, mesmo com um telescópio.

Ocorre interação entre partículas e gases na atmosfera com a radiação eletromagnética, a luz. Enquanto a luz segue o seu caminho para a superfície da Terra ela interage com as partículas e os gases que compõem a atmosfera. Ao interagir com a atmosfera perde-se energia luminosa. Este  fenômeno é chamado de extinção da luz o que resulta da combinação de dois fenômenos, absorção de luz e da difusão de luz. A extinção da luz é importante, devido ao facto de esta ser a causa da degradação da imagem, o que por sua vez tem um efeito negativo sobre a visibilidade. A atmosfera contém diferentes materiais originados a partir de fontes diferentes, cada uma com a sua única constituição, densidade, tamanho e concentração. Cada uma delas tem um impacto único na propagação da luz visível, que também terá um impacto sobre a sua própria visibilidade.



A visibilidade atmosférica é definida como a maior distância a que um observador pode ver um objeto escuro tendo o céu como fundo, que na terminologia quantitativa é conhecido como o alcance visual. A degradação da visibilidade pode resultar da difusão e absorção de luz por partículas e gases atmosféricos, naturais ou de origem antropogênica, enquanto a descoloração atmosférica pode ser definida qualitativamente como uma mudança da poluição com consequências para a cor do céu, montanhas distantes, nuvens, ou outros objetos.  A cor do céu é um indicador de qualidade do ar no nosso campo visual. Este é acessível em terreno plano, sem obstáculos a bloquear a visão de longe. Num dia claro, quando as concentrações de partículas são baixas, o céu apresenta uma cor azul intensa. As partículas dispersam a luz solar que “dilui” as cores e, portanto, num dia obscuro, quando as concentrações de partículas são altas, o céu parece mais azul claro, branco ou acinzentado, dependendo da concentração.

Os olhos auto calibram-se por comparação da cor do céu, por exemplo, antes e depois de uma tempestade ou mesmo após um período seco os olhos acabam por se adaptar ao ambiente ― fenômeno de adaptação. Uma vez sintonizados com as diferenças, os olhos são instrumentos eficazes para avaliar certos tipos de poluição do ar por partículas. Os poluentes do ar podem ser divididos em duas classes: os gases e as partículas. As partículas são compostas por líquidos ou sólidos e são coletivamente referidos como material particulado (MP). A maioria dos poluentes gasosos são invisíveis para o olho humano, incluindo o ozono, dióxido de enxofre e o dióxido de carbono. As partículas individuais de MP são tão pequenas que são invisíveis (ou quase invisíveis) para o olho humano, mas coletivamente criam névoa. Os efeitos da névoa, constituída por poluentes de pequeno tamanho sobre a visibilidade, são semelhantes aos efeitos de nevoeiro constituído por partículas de água.

Como exemplos de MP temos o escape dos veículos com motor a gasóleo, o fumo das chaminés, e gotículas de ácido sulfúrico formado na atmosfera. Embora o MP pareça desaparecer à medida que se difunde na atmosfera, na realidade apenas fica mais diluído. No processo, as plumas de fontes individuais diferentes formam uma névoa uniforme e sem características específicas. O MP pode mesmo persistir na atmosfera por vários dias ou semanas e ser transportado milhares de quilômetros, afetando a visibilidade local, regional e mundial. Conceptualmente, qualquer tipo de deficiência de visibilidade poderia finalmente ser expressa como uma redução no alcance visual ou descoloração atmosférica.



Considerações e Conclusão

Eu poderia explorar em minúcias aqui os demais fatores como elevação territorial, distância absurda entre o Brasil (por exemplo) e o Monte Everest; as limitações mesmo que se use o zoom mais potente e as limitações a qualquer altitude com balão atmosférico. Mas acredito que qualquer ser inteligente a partir destas informações não perguntará mais se é possível ver o Monte Everest de qualquer lugar longínquo da Terra. Obviamente que quanto mais perto de lá; mais poderá ver e isso é evidente! A Terra é plana mas imensamente grande em sua face plana. Então sinto muito mas o Monte Everest não esta escondido atrás da curvatura da Terra. Deu para entender porque não vemos o Monte Everest do Brasil ou de locais mais distantes? Aproveite para ensinar seu amigo teimoso compartilhando este artigo e assine as atualizações para ficar por dentro de novos artigos.

Fontes:
A Terra Circular é plana - Densidade Atmosférica
Ubiblion - Influência da atmosfera terrestre na visibilidade



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

4 Comentários

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  1. És apenas uma lunático

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    1. Não me digas!

      E você, mais um globolóide crente fervoroso nessa sandice sem limites que se apresenta sem argumentos ou condições para sequer tentar em vão rebater o texto. Abraço!

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  2. Conseguimos enxergar estrelas á milhares de anos-luz á olho nu

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    1. Excetuando esses "milhares de anos luz" que sequer alguém sensato possa crer numa medição meramente imaginária dessas; eu creio que não parou para refletir sobre as duas situações. Estamos falando de um alto monte que se localiza na HORIZONTAL com todos os fatores entre nossas localizações (Brasil) e ele; e no outro exemplo, de estrelas que estão na VERTICAL com muito menos interferência quando as observamos.

      Não é sobre distância apenas, mas sobre fatores entre ambos. Abraço!

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