Terra Circular Plana - Prova 76 - Hipótese Científica do Fim do Mundo

Será que nosso mundo um dia se acabará? E se isso acontecer como poderia ocorrer? Será que pela ação humana o mundo de então pode ser destruído? Ou se acabará segundo a pseudociência tem tentado fazer previsão? A Terra plana também pode se acabar algum dia? É o que Samuel B. Rowbotham com cientista que era tentou abordar usando da boa e velha ciência da observação, análise e averiguação misturada com aquele toque de filosofia. Afinal, se os pseudocientistas desde os filósofos dos tempos gregos até nossos dias dão palpite sobre muitas coisas relacionadas a nossa existência de modo até louco e infundado, porque não nós cristãos não poderíamos fazer o mesmo pelos meios reais científicos? Antes de mais estudos maravilhosos e interessantes de Samuel B. Rowbotham, vamos ao que nos diz a pseudociência moderna sobre a possibilidade do fim do nosso mundo e do universo. Segundo eles, alguns palpites seriam: Um "The Big Rip" (Grande Ruptura), um asteroide enorme colidir com nosso mundo; guerra nuclear entre nações; supervulcões; calor excessivo pelo "inchaço" do sol; extinção do campo magnético; hiper vírus; aquecimento global de proporções venusianas (wow!); espiral glacial; envenenamento da atmosfera; colisão de planetas (bilhar estelar); explosão de super nova próximo a terra; ataques de predadores à humanidade. Sério? Antes de continuar recomendo algumas leituras:

Terra Plana / O fim do mundo

Ilustração artística de como seria o fim do universo e nosso mundo numa descontrolada aceleração fictícia da expansão do Big Bang. Imagem: Fronteiras da Ciência Nicolle R. Fuller /SPL


Tendo mostrado que que esta Terra é apenas um estrado, uma plataforma de concreto, precipitada, entre elementos ponderáveis infinitamente acima e infinitamente abaixo, o assunto exige, e estaria incompleto sem um inquérito quanto à sua provável duração. Sua origem comparativamente recente é dedutível partindo do fato que todas os elementos constituintes estão em um segundo estado, isto é, lançados de uma solução na qual sutilmente permeia tudo na qual há um consenso ao chamá-la de eletricidade, e que o processo de precipitação, solidificação e estratificação, o que por necessidade tem sido rápido e simétrico, e todas as condições confusas agora são visíveis para nós subsequente a e sequencialmente acima de mudanças anormais. É evidente da maneira que podemos experimentalmente imitar tais mudanças estimulando as forças químicas e elétricas com as quais todo filósofo é, ou obrigado a familiarizar-se. A lentidão comparativa de crescimento, desenvolvimento, e mudança das condições elementares que agora existem, não nos orienta no julgamento da intensidade das forças e processos do passado.


1º A água do mar consiste de cloreto de sódio, potássio e magnésio, carbonatos de cal e magnésio, sulfatos de cal, magnésio e potássio, brometos e iodetos de sódio, etc., etc,

2º Um imenso volume de gás hidrogênio sulfúreo é abundante em muitas partes do oceano, estendendo-se por centenas de milhas, cuja causa não pode ser rastreada.

3º A água mais próxima dos leitos de diferentes mares contém mais sal do que na superfície.

4º A água do mar aberto não é saturada de ingredientes salinos.





5º O cloro, enxofre, iodo e bromo encontrados em combinação com magnésio, potássio, soda, cal, etc., não são encontrados, exceto em meros traços, na nossa atmosfera, nem em estado livre, nos componentes em que a terra é formada, nem em extensão alguma nos numerosos elementos detectados no sol e estrelas pelo belo e delicado processo da análise de espectro. Então somos levados a procurar pelas suas fontes, não nos luminares de nosso firmamento, nem nas alturas, ou no meio, ou nas regiões mais baixas do ar, nem no mar mesmo, os compostos únicos desses elementos que entram na composição da água do mar.

6º A união do cloro, enxofre, iodo, e bromo, com oxigênio, hidrogênio, sódio, potássio, magnésio e cálcio, constituem necessariamente intensa combustão ou ação pirogênica.

7º Tal ação não é encontrada na atmosfera, nem na terra, nem mesmo na combustão vulcânica que existe em praticamente toda a terra, nem no mar. Isso não está acima, nem abaixo, nem dentro, mas ainda existe. Onde? Sobre, acima, dentro e abaixo, são todas as possibilidades existentes, mas desde que isso não está acima, nem sobre, nem dentro, só resta abaixo. Portanto, isso existe abaixo das mais baixas profundezas do grande estrato das águas que constituem as “fundações da terra”. Este terrível mundo de fogo subaquático, agindo abaixo da superfície da água, decompõe ou separa esses elementos, fixando seu oxigênio, e liberando seu hidrogênio, que imersos em solução sulfúrica e de outros elementos, formam sulfureto de hidrogênio, permeiam as águas, e em muitas partes do mundo escapam para dentro da atmosfera, tornando assim grandes regiões, outrora férteis e agradáveis, impróprias para a habitação do homem.

8º Quando a ação química é tão intensa que chega à combustão, ela se torna repulsiva a componentes aquosos. A água em volume não pode entrar em contato direto com essa ação. A decomposição parcial e volatilização ocorrerá. E assim abaixo do oceano tem de existir um estrato de vapor de água, e gases de hidrogênio e oxigênio, mantidos em solução e combinação com os elementos que estão procurando unidade, e os quais depois de combinarem, e dissolvidos se tornam elementos de água do mar comum.

Um experimento simples vai transmitir uma ideia da maneira com que a suspensão do mar atua sobre uma região de fogo elementar. Encha parcialmente um longo tubo de vidro com água, e inverta a parte aberta e cubra com fogo intenso. A água vai gotejar para baixo do tubo, mas enquanto ela se aproxima do fogo, vai se converter em vapor e descer, onde ela novamente condensa, novamente desce, e novamente volatiliza, enquanto o processo continuar. Haverá sempre um espaço entre o estrato mais alto de água e o fogo, completo com vapor úmido.

Outra ilustração é fornecida pelo grande forno de fundição em ação durante a chuva. os pedaços de chuva, neve, ou graniza, enquanto eles se aproximam do fogo, de repente evaporam, com sons altos e explosivos e são levados novamente à forma de vapor, ou se, a chuva for muito pesada, e alguma porção dela alcançar as chamas, ela será rapidamente decomposta, e seus elementos, seus gases de hidrogênio e oxigênio, ao invés de diminuírem, aumentaram grandemente a intensidade da combustão.

Durante uma grande conflagração (incêndio) também é frequentemente observado que um pequeno suprimento de água ao invés de extinguir o fogo, ele é parcialmente expulso como vapor, e em parte decomposto, e como bem sabem os bombeiros, seu oxigênio e hidrogênio aumentam a combustão.

É fato científico que quando tentarmos jogar água sobre uma superfície extremamente quente e pegando fogo, esse processo de evaporação rápida e combustão sempre acontecerá. Imagem: Zangari


Quando consideramos a composição da terra, e sua fundação aquífera, que é uma vasta estrutura de óxidos metálicos, sulfetos e cloretos misturados com o imenso extrato de componentes de carbono e hidrogênio, e que, como já temos mostrado, uma grande porção das partes mais baixas da terra estão em um estado fundido incandescente. A Terra, mesmo sendo um plano estendido, repousando em e sobre as águas da “grande profundeza”, pode ser comparada a uma grande embarcação ou navio flutuando ancorado, com seu casco, ou compartimentos mais baixos abaixo da linha da água, cheios com materiais em chamas. Nosso conhecimento da natureza e ação do fogo não nos permite entender de que maneira a combustão pode ser prevenida de estender-se quando aqueles materiais incandescentes que sabemos nos cercar com substâncias altamente inflamáveis. Onde quer que haja fogo cercado de materiais hidrogenados, alguns altamente inflamáveis, e outros parcialmente ou indiretamente, não é possível, no curso natural das coisas, que ele permaneça na mesma condição, nem diminua em extensão e intensidade. Necessariamente a chama aumenta e se estende. Essa situação é corroborada por muitos fenômenos. O número total de vulcões em ação é maior desde que se começou a observar e registrar essas observações.

Nas cavernas abaixo do observatório Paris, durante os últimos dezessete anos, o termômetro permanece subindo, muito próximo a taxa de 0°•4."18.” (85)

“Bonsai Gault descobriu em 1823 que as nascentes termais de Las Trincheras (Venezuela) tinha subido 12º durante os vinte e três anos, desde minhas viagens em 1800.” (86)

“O fogo perpétuo em ou próximo de Delicta, em Lycia, foi recentemente achado mais brilhante do que nunca, e também com algum aumento.” (87)

“Os jornais de Paris afirmam que a temperatura das águas fluindo do grande poço artesiano em Grenelle e Pasy, aumentou de 82º para 85º Fahrenheit.” (88)





Os milhões de galões de petróleo que se agiram em vários lugares, indicam o aumento do calor e portanto o aumento da destilação de materiais carbonáceos sólidos em óleos combustíveis, e o aumento das apavorantes explosões em nossas minas de carvão também indicam o aumento e avanço da combustão na Terra, liberando grandes quantidades de asfixia e gases inflamáveis, e o lamentável aumento das mortes que ocorreram nos últimos anos.

O aumento do fogo dentro da Terra é evidente e que a Terra é cercada com materiais inflamáveis é certeza. As centenas de milhões de toneladas de carvão que se sabem existir na Inglaterra, América, Índia, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia e em muitas outras partes da Terra. As grandes quantidades de turfa, torrões, óleos minerais, rochas de alcatrão, piche, asfalto, betume, petróleo, nafta mineral, e vários outros hidrocarbonetos são encontrados em toda direção, e a grande variedade desses componentes combustíveis de carbono existem em muito maior quantidade abaixo da superfície da terra, o que tais condições provam existir. Os imensos volumes de carbono em combinação com hidrogênio e oxigênio formando gases ácidos carbônicos, ácidos carbônicos e carbureto de hidrogênio que escapam durante ações vulcânicas, provam também que esses componentes carbônicos estão já em estado de intensa combustão.

Como o fogo está gradualmente aumentando e queimando a milhares de milhas de veias e estratos abaixo da superfície cheios de combustíveis carbonáceos, não é possível, a menos que “o curso da natureza” seja impedido por alguma interferência especial, que a Terra permaneça nessa atual condição sólida. O dia não está muito distante, ou melhor, agora mesmo ou a qualquer momento alguma convulsão repentina pode subir de algum abismo, até que alcance e encontre algumas das partes mais baixas de hidrocarbonetos, que mergulham em vários ângulos do estrato geral, e eles entrem em combustão. As chamas poderiam se estender rapidamente e a ação do fogo rapidamente correria ao longo de várias e inumeráveis veias de material combustível que se ramificam e todas as direções por toda a terra.

Uma vez que tal ação começar, sabendo que as rochas e minerais e os elementos gerais da terra são apenas bases inflamáveis e óxidos, ou de substâncias diretamente combustíveis, e que as afinidades deles são grandemente alteradas na presença de carbonos e hidrogênios altamente aquecidos, nós vemos claramente que tal ação química, ou o fogo poderia aumentar em intensidade, e correr violentamente em toda direção, até que toda a terra, com tudo que está embutido em sua composição e habitando sobre ela, pereceria, decompondo-se e volatizado, e queimaria em uma vasta e indescritível conflagração aniquilante. Os elementos “queimando com o calor fervente” novamente dissolvidos no grande meio solvente, a eletricidade, que permaneceria até que alguma ordem criativa fosse liberada, e novamente precipitando e estratificando-os para a formação de outro mundo, talvez menos contraditório e mais durável do que o presente.

“Se nós víssemos um número de pessoas em alguma grande jangada, lançadas para cima e para baixo na superfície do oceano, nós poderíamos naturalmente nos sentir alarmados por sua segurança. E se nos fosse dito que além desse sentimento de perigo, eles encararem sua posição com uma segurança iminente, que eles apontassem com orgulho a espessura e solidez da madeira sob seus pés, gargalhando com escárnio a cada sugestão que seus pés provam muito menos do que eles podem imaginar, nós concluiremos que eles teriam algum problema mental. Não parece extraordinário que seja tão pouco pensado sobre tal situação de perigo, na qual os habitantes da Terra estão colocados continuamente? … Suas posições se assemelham mais proximamente de que a maioria de nós pensa, que as pessoas flutuando em uma superfície do oceano, em uma jangada de grande força e espessura é verdade, mas ainda não prova nada contra a fúria das ondas, e passível de ruir-se repentinamente em várias partes. A única diferença é que o oceano no qual estamos flutuando seja um fogo líquido, os elementos fundidos da substância primária da terra.” (89)

Considerações e Conclusão

O que mais me causa admiração em Samuel B. Rowbotham foi sua coragem e determinação em sem medo mergulhar nos temas mais complexos envolvendo a terra plana e buscar por meios lógicos e científicos demonstrar que a ciência e as Escrituras estão em consonância e mesmo que não obteve todas as respostas concretas sobre determinados pontos e questões, ele nos deu fatos inegáveis de que certas teorias e hipóteses dentro o tema Terra Plana podem sim acontecer; como o abordado neste artigo sobre a possibilidade de que nosso mundo entre em colapso pela interação dos elementos químicos contidos na criação de forma a aniquilar tudo pelo fogo tal qual nunca se viu! Seus estudos se comparados aos dos pseudo cientistas de fato possuem bases aceitáveis cientificamente e causam fúria nos leitores que deliram em histórias infundadas que em suas bases sobre uma terra globular viajante num universo em expansão foram de fato provados. Você acha plausível estes estudos e pesquisas de Samuel B. Rowbotham? Deixe sua opinião e se inscreva para receber artigos novos em seu email; compartilhe este artigo com outras pessoas e não deixe de dar uma passada no canal Verdade Urgente no Youtube! E só para enfurecer incrédulos e corroborar teologicamente a ciência realizada por Samuel B. Rowbotham:

"Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.

Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios." 2 Pedro 3:3-7


Fontes: 
Astronomia Zetética - A Terra não é um globo (Páginas 200 à 203)
Super Interessante - Apocalipses reais: 12 maneiras de o mundo acabar
85 Humboldt's "Cosmos," p. 166.
86 Ibid., p. 219.
87 Ibid., p. 220.
88 "English Mechanic," January 4, 1867.
89 "The Quiver," October 5, 1861.



Ricardo F.S

Escritor no Blogger desde 2009. Adorador do Cristo Vivo. Artista por Natureza. Músico Autodidata. Teólogo Apologeta Zeloso capacitado pela EBD, CETADEB e EETAD. Homem Falho, Apreciador de Conhecimentos Úteis e de Vida Simples e Modesta. 😁

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