Nos tempos de Samuel B. Rowbotham já haviam os contestadores de seus estudos e afirmações e uma das alegações dos globolóides daquele tempo era de que o ganho ou perca de tempo quando se navega de leste para oeste ou no caminho inverso, é por conta do giro da bolha molhada giratória. Quando de leste para oeste, o dia se torna maior; e de oeste para leste, menor. O mesmo princípio hipotético poderia ser aplicado aos aviões. Eu confesso que ainda não me deparei com nenhum defensor do globo se utilizando deste argumento mas é sempre bom prevenir. E graças ao Samuel B. Rowbotham, hoje temos a resposta clara e a refutação para essa hipótese sem fundamento.
O Capitão Senhor J. C. Ross, na página 132 das suas “Viagens a Antártica” diz: “25 de novembro. Tendo navegado para leste ganhei 12 horas, e se tornou necessário ao cruzar os 180º, e ao entrar na longitude leste, para que nosso tempo correspondesse ao inglês, para ter dois dias na mesma data e compensando a perda dos dois, e ainda assim, estaríamos ganhando enquanto navegávamos ao leste.”
O ganho e perda de tempo ao navegar “ao redor do mundo” leste e oeste, é geralmente referência à outra prova da redondeza da terra, mas é igualmente falaciosa como o argumento defendido na circum-navegação, e pelo mesmo motivo, chamado de suposição de que somente em um globo isso pode ocorrer. O diagrama seguinte mostra isso, na figura 88 que tal efeito ocorreria tanto em uma superfície plana, quanto em um globo.
A letra V representa uma embarcação no meridiano de Greenwich V, N, prestes a iniciar uma viagem para leste. Temos S representando o sol se movendo na direção oposta, ou a oeste. É evidente que a embarcação e o sol, estando no mesmo meridiano em um determinado dia, se o navio ficar parado, o sol iria girar na direção das setas, e se encontrariam novamente em 24 horas, mas, se durante as próximas 24 horas o navio viajasse da posição X, navegasse 45 graus de longitude a leste, o sol em seu curso o encontraria três horas antes do que na outra ocasião, ou em 21 horas, por que 15 graus de longitude correspondem a uma ora de tempo. Então, três horas seriam ganhas. No dia seguinte, enquanto o sol está dando seu giro a embarcação terá chegado em Y, encontrando-o 6 horas mais cedo do que aconteceria se permanece em V e, no mesmo dia, continuando seu curso para leste, a embarcação encontraria o sol em Z, doze horas antes do que se permanecesse em V. E assim passando sucessivamente sobre os arcos 1, 2 e 3, a V, ou do ponto inicial, 24 horas, ou um dia seria ganho. Enquanto que o contrário acontece se o navio navegar na direção oposta. O sol girando no meridiano de Greenwich, V, S, N em 24 horas, e o navio, naquela hora, teria se movido na posição da figura 3, teria ultrapassado o navio naquela posição, e assim, estaria três horas mais distante do alcance. Dessa maneira o sol está mais e mais além do tempo meridiano, porque o navio segue dia após dia seu curso para oeste, então, ao completar a circum-navegação, o tempo do navio é um dia depois do que o dia solar, computados de e para o meridiano de Greenwich.
Considerações e Conclusão
Essa mesma lógica se aplica também aos voos dos aviões. Então, esta argumentação de que o ganho ou perca de tempo ser por conta da rotação da terra globular é coisa de mente induzida a imaginar essas coisas que de fato não podem ser comprovadas. Nem o formato globular da terra; nem o seu giro de 1.660 km/h e muito menos a suposta gravidade que seguraria os barcos navegando para leste ou oeste nas extremidades além do Trópico de Capricórnio sem serem lançados no espaço juntamente com toda água nessa bola. Concluímos aprendendo que de fato o que nos dá mais ou menos dias ou prolongamento de dias é fato de simplesmente estarmos navegando ou voando em direção oposta ou semelhante a órbita do sol. Sem mais enrolas, você já se deparou com um argumento hipotético desses em nosso tempo? Deixe seu testemunho, se inscreva para receber novos artigos e compartilhe com outras pessoas para que possam chegar a mais esta refutação contra a fantasia da terra globular. E não deixe de conhecer nosso canal no YouTube de mesmo nome.
Fontes:
Astronomia Zetética - Porque a terra não é um globo (Páginas 230 à 232)
A questão de ganho ou perca de tempo enquanto se esta navegando não se explica somente na hipótese da terra globular. Imagem: Pitara |
O Capitão Senhor J. C. Ross, na página 132 das suas “Viagens a Antártica” diz: “25 de novembro. Tendo navegado para leste ganhei 12 horas, e se tornou necessário ao cruzar os 180º, e ao entrar na longitude leste, para que nosso tempo correspondesse ao inglês, para ter dois dias na mesma data e compensando a perda dos dois, e ainda assim, estaríamos ganhando enquanto navegávamos ao leste.”
O ganho e perda de tempo ao navegar “ao redor do mundo” leste e oeste, é geralmente referência à outra prova da redondeza da terra, mas é igualmente falaciosa como o argumento defendido na circum-navegação, e pelo mesmo motivo, chamado de suposição de que somente em um globo isso pode ocorrer. O diagrama seguinte mostra isso, na figura 88 que tal efeito ocorreria tanto em uma superfície plana, quanto em um globo.
A letra V representa uma embarcação no meridiano de Greenwich V, N, prestes a iniciar uma viagem para leste. Temos S representando o sol se movendo na direção oposta, ou a oeste. É evidente que a embarcação e o sol, estando no mesmo meridiano em um determinado dia, se o navio ficar parado, o sol iria girar na direção das setas, e se encontrariam novamente em 24 horas, mas, se durante as próximas 24 horas o navio viajasse da posição X, navegasse 45 graus de longitude a leste, o sol em seu curso o encontraria três horas antes do que na outra ocasião, ou em 21 horas, por que 15 graus de longitude correspondem a uma ora de tempo. Então, três horas seriam ganhas. No dia seguinte, enquanto o sol está dando seu giro a embarcação terá chegado em Y, encontrando-o 6 horas mais cedo do que aconteceria se permanece em V e, no mesmo dia, continuando seu curso para leste, a embarcação encontraria o sol em Z, doze horas antes do que se permanecesse em V. E assim passando sucessivamente sobre os arcos 1, 2 e 3, a V, ou do ponto inicial, 24 horas, ou um dia seria ganho. Enquanto que o contrário acontece se o navio navegar na direção oposta. O sol girando no meridiano de Greenwich, V, S, N em 24 horas, e o navio, naquela hora, teria se movido na posição da figura 3, teria ultrapassado o navio naquela posição, e assim, estaria três horas mais distante do alcance. Dessa maneira o sol está mais e mais além do tempo meridiano, porque o navio segue dia após dia seu curso para oeste, então, ao completar a circum-navegação, o tempo do navio é um dia depois do que o dia solar, computados de e para o meridiano de Greenwich.
Considerações e Conclusão
Essa mesma lógica se aplica também aos voos dos aviões. Então, esta argumentação de que o ganho ou perca de tempo ser por conta da rotação da terra globular é coisa de mente induzida a imaginar essas coisas que de fato não podem ser comprovadas. Nem o formato globular da terra; nem o seu giro de 1.660 km/h e muito menos a suposta gravidade que seguraria os barcos navegando para leste ou oeste nas extremidades além do Trópico de Capricórnio sem serem lançados no espaço juntamente com toda água nessa bola. Concluímos aprendendo que de fato o que nos dá mais ou menos dias ou prolongamento de dias é fato de simplesmente estarmos navegando ou voando em direção oposta ou semelhante a órbita do sol. Sem mais enrolas, você já se deparou com um argumento hipotético desses em nosso tempo? Deixe seu testemunho, se inscreva para receber novos artigos e compartilhe com outras pessoas para que possam chegar a mais esta refutação contra a fantasia da terra globular. E não deixe de conhecer nosso canal no YouTube de mesmo nome.
Fontes:
Astronomia Zetética - Porque a terra não é um globo (Páginas 230 à 232)
Tags:
Cosmologia