Em mais uma avaliação de Samuel B. Rowbotham quanto as supostas provas da esfericidade da terra, ele desmonta a conclusão de inclinação do horizonte baseada no instrumento de seu tempo conhecido como Dip Sector. O Dip Sector (setor de mergulho) consiste em um quadro de latão envernizado e um braço de indexação. O braço indicador carrega o vidro, sem ajuste, e é movido à mão. A palheta de visão com uma fenda estreita paralela ao horizonte é fixada à armação, mas o vidro pode ser colocado manualmente e preso com um parafuso de aperto fresado na parte traseira da armação. Através do visor, o observador olha para o horizonte e, no mesmo instante, vê o reflexo do horizonte atrás dele no vidro, num ângulo de 180 graus. Os dois horizontes são alinhados movendo o braço indicador e a inclinação ou subida do horizonte é lida na escala ao longo da linha indicadora. O instrumento possui uma escala de latão envernizada medindo 0,5 minutos de arco sem dígitos. Antes de continuar com a leitura, recomendo também alguns artigos complementares:
Curvatura / Perspectiva / Terra Circular Plana
Um dos mais plausíveis e mais falaciosos argumentos para a redondeza da terra é aquele deduzido pelos desenhos da observação de um instrumento chamado "dip sector". O Sr. John F. W. Hershel, (93 ) considera isso uma das maiores provas dadas pela geometria e portanto tem de ser muito bem examinada. Seguem suas palavras:
“Vamos ver na sequência quais circunstâncias óbvias existem para nos ajudar a conhecer o formato da terra. Vamos primeiro examinar o que podemos realmente ver de sua forma. Se navegarmos fora da linha de visão, se ficarmos na proa de um navio, ou subirmos no mastro, nós veremos a superfície do mar, não perdendo de vista na distância e na névoa, mas terminada por uma clara e nítida e bem definida linha. Nós concluímos que essa linha é realmente um círculo, primeiro, pela perfeita similaridade de todas as suas partes, e em segundo lugar, a partir do fato que as partes parecem ter a mesma distância de nós, evidentemente moderada e terceiro, a partir disso que seu diâmetro aparente, medido com um instrumento chamado dip sector, é o mesmo, em qualquer direção que for medido. Tais propriedades pertencem apenas ao círculo entre as figuras geométricas. Se subirmos em um lugar alto, a mesma proposição é válida. Do Eaetna Tenefiffre, Mowna roa, nas poucas e raras ocasiões quando a transparência do ar permitirá ver a real fronteira do horizonte, a verdadeira linha do mar será vista, a mesma aparência será testemunhada, mas com uma marcante adição: que o diâmetro angular da área visível, como medido pelo dip sector, é materialmente menor do que o menor nível, ou em outras palavras, que o aparente tamanho da terra diminui sensivelmente quanto mais nos afastamos de sua superfície, enquanto que a quantidade absoluta do que é visto tem sido aumentada de uma vez só. A mesma visão tem sido observada universalmente em cada parte da superfície da terra visitada pelo homem. Contudo, a figura de um corpo que, embora visto, sempre pareça circular não pode ser outra além de uma esfera ou globo. Um diagrama, que é aqui simplificado do original, vai elucidar o fato. Suponha que a terra seja representada pela esfera L, H, N, Q, de acordo com a figura 89.
E colocaremos A, B, em diferentes lugares em diferentes altitudes. De cada uma das linhas desenhadas, tangentes à superfície, como A, H e A, N; B, L e B, Q, então aquelas linhas representam os raios de visão ao longo do que o espectador em A, e em B, verão o horizonte visível. E como a tangente A, H, varre de H, por O, até N, o círculo formado é a porção da superfície da terra visível a um espectador em A, e o ângulo A, H, N, incluído entre os dois raios visuais extremos, é a medida de seu diâmetro angular aparente. Este é o ângulo medido pelo dip sector, Agora é evidente, que como A está mais elevado do que B, a área visível, e a distância do horizonte visível, A, H, ou A, N, é maior do que a área do horizonte representada por B, L, ou B, Q, e que o ângulo H, A, N é menos obtuso do que L, B, Q, ou em outras palavras o diâmetro angular aparente da terra é menor, sendo que em lugar algum maior do que 180º, ou dois ângulos retos, mas diminuindo em quantidade sensível, quanto mais e mais alto subamos.”
A citação acima envolve dois fenômenos distintos. Primeiro, que “da proa de um navio nós vemos a superfície da terra e uma linha clara, nítida e bem definida linha chamada de afastamento de um globo nos fazendo girar em um círculo, estando nós no centro” e em segundo lugar que a “profundidade” ou afastamento do horizonte aumenta com a altitude. A primeira afirmação é simplesmente uma banalidade, pois já tem sido mostrado por várias experiências que o aparente aumento ao nível de visão é o resultado da lei da perspectiva operando em conexão com uma superfície plana. Isso é logicamente e geometricamente uma prova de que a água é horizontal e uma refutação de convexidade. A segunda afirmação é muito contrária às observações práticas registradas nos experimentos 10 e 11, pp. 35 a 40, e no experimento 15, p. 60, desse trabalho. A cada altitude onde observações específicas tem sido feitas, a superfície do mar é vista subindo à linha de visão em ângulos retos na linha de um prumo. E que a menos que o telescópio seja usado mergulhe para poder ver a profundidade do horizonte exigida no horizonte marítimo. Aqui então estão duas afirmações antagônicas. E seria bom se todas as afirmações encontradas nos trabalhos científicos fossem confrontadas com fatos e experimentos. A verdade e mentira estão sempre com seu caráter distintamente opostos, e é necessário apenas que a teoria e evidências práticas sejam obtidas para distinguir uma da outra.
Comentários e Conclusão
O que dizer das conclusões dos globolóides? Desatenção? Limitação de conhecimento? Ou de fato, desonestidade? Eu ainda adicionaria um nível mais profundo da causa de tais interpretações quanto a natureza da criação: Cegueira espiritual! Pra chegarem ao ponto de fazerem alegações que se postas a prova são destruídas facilmente; o que dizer sobre tais comportamentos? O fato de se pensar que o horizonte se curva na medida que subimos e acreditar nisso piamente não mudará o que de fato acontece em experimentos práticos! E mesmo depois de séculos, eles continuam na mesma estratégia e alegações hipotéticas! Deixe seu comentário sobre essa atitude dos globolóides e se inscreva para receber novos artigos; compartilhe com outras pessoas este conhecimento e não deixe de visitar também nosso canal no YouTube: Verdade Urgente.
Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas 234-236)
93 "Treatise on Astronomy," pp. 15 a 18.
Royal Museum Greenwish - Dip Sector
Curvatura / Perspectiva / Terra Circular Plana
Dip Sector, mais um dos instrumentos que os defensores da hipótese globular criam provar sua terra; como o telescópio. Imagem: Royal Museuns Greenwish |
Um dos mais plausíveis e mais falaciosos argumentos para a redondeza da terra é aquele deduzido pelos desenhos da observação de um instrumento chamado "dip sector". O Sr. John F. W. Hershel, (93 ) considera isso uma das maiores provas dadas pela geometria e portanto tem de ser muito bem examinada. Seguem suas palavras:
“Vamos ver na sequência quais circunstâncias óbvias existem para nos ajudar a conhecer o formato da terra. Vamos primeiro examinar o que podemos realmente ver de sua forma. Se navegarmos fora da linha de visão, se ficarmos na proa de um navio, ou subirmos no mastro, nós veremos a superfície do mar, não perdendo de vista na distância e na névoa, mas terminada por uma clara e nítida e bem definida linha. Nós concluímos que essa linha é realmente um círculo, primeiro, pela perfeita similaridade de todas as suas partes, e em segundo lugar, a partir do fato que as partes parecem ter a mesma distância de nós, evidentemente moderada e terceiro, a partir disso que seu diâmetro aparente, medido com um instrumento chamado dip sector, é o mesmo, em qualquer direção que for medido. Tais propriedades pertencem apenas ao círculo entre as figuras geométricas. Se subirmos em um lugar alto, a mesma proposição é válida. Do Eaetna Tenefiffre, Mowna roa, nas poucas e raras ocasiões quando a transparência do ar permitirá ver a real fronteira do horizonte, a verdadeira linha do mar será vista, a mesma aparência será testemunhada, mas com uma marcante adição: que o diâmetro angular da área visível, como medido pelo dip sector, é materialmente menor do que o menor nível, ou em outras palavras, que o aparente tamanho da terra diminui sensivelmente quanto mais nos afastamos de sua superfície, enquanto que a quantidade absoluta do que é visto tem sido aumentada de uma vez só. A mesma visão tem sido observada universalmente em cada parte da superfície da terra visitada pelo homem. Contudo, a figura de um corpo que, embora visto, sempre pareça circular não pode ser outra além de uma esfera ou globo. Um diagrama, que é aqui simplificado do original, vai elucidar o fato. Suponha que a terra seja representada pela esfera L, H, N, Q, de acordo com a figura 89.
E colocaremos A, B, em diferentes lugares em diferentes altitudes. De cada uma das linhas desenhadas, tangentes à superfície, como A, H e A, N; B, L e B, Q, então aquelas linhas representam os raios de visão ao longo do que o espectador em A, e em B, verão o horizonte visível. E como a tangente A, H, varre de H, por O, até N, o círculo formado é a porção da superfície da terra visível a um espectador em A, e o ângulo A, H, N, incluído entre os dois raios visuais extremos, é a medida de seu diâmetro angular aparente. Este é o ângulo medido pelo dip sector, Agora é evidente, que como A está mais elevado do que B, a área visível, e a distância do horizonte visível, A, H, ou A, N, é maior do que a área do horizonte representada por B, L, ou B, Q, e que o ângulo H, A, N é menos obtuso do que L, B, Q, ou em outras palavras o diâmetro angular aparente da terra é menor, sendo que em lugar algum maior do que 180º, ou dois ângulos retos, mas diminuindo em quantidade sensível, quanto mais e mais alto subamos.”
A citação acima envolve dois fenômenos distintos. Primeiro, que “da proa de um navio nós vemos a superfície da terra e uma linha clara, nítida e bem definida linha chamada de afastamento de um globo nos fazendo girar em um círculo, estando nós no centro” e em segundo lugar que a “profundidade” ou afastamento do horizonte aumenta com a altitude. A primeira afirmação é simplesmente uma banalidade, pois já tem sido mostrado por várias experiências que o aparente aumento ao nível de visão é o resultado da lei da perspectiva operando em conexão com uma superfície plana. Isso é logicamente e geometricamente uma prova de que a água é horizontal e uma refutação de convexidade. A segunda afirmação é muito contrária às observações práticas registradas nos experimentos 10 e 11, pp. 35 a 40, e no experimento 15, p. 60, desse trabalho. A cada altitude onde observações específicas tem sido feitas, a superfície do mar é vista subindo à linha de visão em ângulos retos na linha de um prumo. E que a menos que o telescópio seja usado mergulhe para poder ver a profundidade do horizonte exigida no horizonte marítimo. Aqui então estão duas afirmações antagônicas. E seria bom se todas as afirmações encontradas nos trabalhos científicos fossem confrontadas com fatos e experimentos. A verdade e mentira estão sempre com seu caráter distintamente opostos, e é necessário apenas que a teoria e evidências práticas sejam obtidas para distinguir uma da outra.
Comentários e Conclusão
O que dizer das conclusões dos globolóides? Desatenção? Limitação de conhecimento? Ou de fato, desonestidade? Eu ainda adicionaria um nível mais profundo da causa de tais interpretações quanto a natureza da criação: Cegueira espiritual! Pra chegarem ao ponto de fazerem alegações que se postas a prova são destruídas facilmente; o que dizer sobre tais comportamentos? O fato de se pensar que o horizonte se curva na medida que subimos e acreditar nisso piamente não mudará o que de fato acontece em experimentos práticos! E mesmo depois de séculos, eles continuam na mesma estratégia e alegações hipotéticas! Deixe seu comentário sobre essa atitude dos globolóides e se inscreva para receber novos artigos; compartilhe com outras pessoas este conhecimento e não deixe de visitar também nosso canal no YouTube: Verdade Urgente.
Fontes:
Astronomia Zetética - A terra não é um globo (Páginas 234-236)
93 "Treatise on Astronomy," pp. 15 a 18.
Royal Museum Greenwish - Dip Sector
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Cosmologia